soy una flor carnivora
y estoy hambrienta
de tu rosa piel.*
acaba de cravar-se em minha pele
uma flor
que de um tango logo de despe
se elogiada, intumesce
e se roça uma pluma,
desabrocha inteira.
me morde os pelos
os dentes
e já não posso guardar em mim
o que não satisfaço com pele.
ignoro seus desejos
e já muda o gosto
se algum descubro.
não mais me livro
de carecê-la
depois de sorver seus fluidos
agridoces
e se a vejo aberta
orvalhada de pingos multicoloridos
esqueço que me corrói.