O Poeta, de ingênuo feitiço
Ainda esperava ela voltar
A que um dia lhe escapou
Pela armadilha furada.
Não queria prende-la pra si
Era um presente de amor.
Foi por ingênuo feitiço
De poeta enamorado
Devastador de campos
Em busca de margaridas perfeitas
Que o presente foi aprisionado
Num céu pra sempre lunar.
E Ele em sua inocência
Sem saber que aquele presente
Durou um tempo ínfimo
E não voltaria da vida estancada.
Esperava, esperava.
Mas cada ovo foi um descendente.
E eram tantos num redemunho
Que nem caberiam na carta.
Mais bonito que o presente,
E o Poeta de adormecido não viu
Foi quando o céu se partiu
Libertando as mariposas.
3 comentários:
vc eh muito facil de odiar, além de desenhar bem, ainda escreve assim...
djavam
belíssima...
Gosto muito deste poema.Tudo é poético e dialético no seu tecido literário...
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